sexta-feira, 15 de abril de 2011

Give up...

Cheguei de Salvador há mais de um mês e desde então tenho tido vontade de escrever aqui no meu cantinho. Não o fiz antes porque as palavras se misturaram de tal forma na minha cabeça, que foi quase impossível desembaralhá-las e colocá-las em uma ordem decifrável. Uma mistura de sentimentos que surgiam e sumiam. Assim como eu tenho vontade de fazer de vez em quando... Sumir, desaparecer, evaporar. For a while...

Nesse meio tempo muita coisa aconteceu. Formatura, emprego, novos sonhos, diferentes caminhos.. Ou será que o mais certo seria dizer que nesse meio tempo NADA mudou? 
Por que aquela paz que me acompanhava, se foi? Por que as perguntas sem resposta me invadem o pensamento e trazem consigo algumas lágrimas? Não quero isso! Quero só sorrisos, certezas, alegrias!
Mas como controlar algo que não conseguimos nem sequer saber de onde vem? Como tirar do peito esse vazio que insiste em aparecer e fazer o coração ficar apertado... angustiado?

Às vezes me sinto num eterno final de domingo... com aquela sensação de desespero por saber que no dia seguinte tudo recomeça....
Do mesmo jeito.
E de novo e de novo... sempre do mesmo jeito.

E as dúvidas? O que fazer se muitas delas não são sanadas jamais?

Enquanto minha razão me manda desistir...meu coração, insistente e persistente, me diz pra continuar... o que fazer quando esse conflito, que é constante e incessante, assombra minhas várias horas do dia?


A lot of unanswered questions... In fact, too much for me.

Mas uma coisa eu devo admitir: Sou muito abençoada, porque tenho a melhor mãe do mundo e os melhores amigos que alguém poderia ter!
Tenho saúde, uma casa, conforto, comida na mesa, cama quentinha, amor, carinho, respeito, dignidade, bom-senso, caráter.
Tenho motivos suficientes pra ser totalmente realizada, não é? Também acho!
Espero que a sensação de bem-estar, alegria plena, tranquilidade e felicidade que eu senti durante muitos meses, volte a me rondar, preferencialmente, logo.
Vou pedir isso a Deus! Ele sempre está comigo, me ouve, me cuida. Ele vai me ouvir... eu sei que vai... 











"Vencer não é competir com o outro. É derrotar os seus próprios inimigos interiores. É a própria realização do ser."