E de repente pintou uma vontade muito grande de escrever...
Não sei definir muito bem o que eu estou sentindo agora/hoje/nesse momento, mas é uma coisinha ruim, e acredito que seja influência da TPM. Por isso, tenho certeza que vai passar.. rsrs.
Não sei definir muito bem o que eu estou sentindo agora/hoje/nesse momento, mas é uma coisinha ruim, e acredito que seja influência da TPM. Por isso, tenho certeza que vai passar.. rsrs.
Eu me sinto, muitas vezes, como a definição que minha amiga Carolzinha dá de si mesma em seu blog... algo como: tendo sempre a sensação de que as pessoas quando vão me conhecendo, criam quase que instantaneamente uma sensação de enjoo. Sinto que meu jeito causa isso. Que a minha necessidade de demonstrar AMOR pelas pessoas, pelos amigos, por aqueles que são realmente especiais pra mim, acaba me tornando 'grudenta', 'chata', 'pegajosa', 'repetitiva'. Sensação de que isso acaba afastando de mim, aqueles que eu mais amo. Isso dói. Machuca. E o pior é não saber ser diferente.
Como a Carol mesma diz: "Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais." - Pois é.
Jesus disse: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos." (João, 15:12-13.)
Eu seria capaz de dar a minha vida por muitos amigos-irmãos que eu carrego em meu coração. Mas muitas vezes a recíproca não é verdadeira. Vááárias daquelas pessoas pelas quais você daria sua vida, não o fariam por você. E como isso é triste de se constatar.
Isso faz eu me sentir uma burra... uma idiota. Por que ser tão 'boazinha' e tão passional?
Teve um período da minha vida que até de "Madre Teresa de Calcutá" me chamavam... na época, disseram que era porque eu era 'boazinha demais' com tudo e com todos. E nem depois desse comentário, eu reagi. Nem depois de me sentir ironizada, eu explodi. Não consigo. Nunca consegui. É fato que sempre que algo assim acontece, eu guardo pra mim...e lá no fundo, meu coração está implodindo. Mas não xingo, não bato, não brigo com quem quer que seja. Pra muitos isso pode ser uma qualidade incomparável. Pra mim, às vezes parece mais um defeito incorrigível.
Sofrer em silêncio. Acho que isso foi um escudo que, ao longo do tempo, principalmente na infância, eu fui construindo ao meu redor.
Mas desse jeito, guardando pra mim as lamentações, as dores, as tristezas, tem uma hora que tudo transborda e aí é difícil de controlar, de entender, de lidar.
Agora eu queria alguém que me abraçasse por inteiro... corpo, alma, coração.
que me envolvesse em seus braços e fizesse as aflições e as frustrações se esvaírem...
que secasse as minhas lágrimas e as transformasse em sorrisos, em lembranças de bem-querer, em bons sentimentos.
Queria ser capaz de causar em alguém esse medo louco de perder, que eu sinto por algumas pessoas. Medo de perdê-las. Medo de que elas enjoem de mim, de vez, e saiam da minha vida. Queria que alguém sentisse isso por mim. Medo de me perder. Pra que, dessa forma, pudessem entender, o POR QUE desse meu jeito 'carinhoso demais', 'preocupado demais', 'amoroso demais', 'grudento demais'.. demais e demais...
O que eu quero, na verdade, é parar de sentir esse medo. É captar uma sintonia de que há sim, uma via de mão dupla nessas relações. Que a preocupação deles por mim existe, sim. Que o amor existe, sim. Que o cuidado e o carinho, existem sim. Mas que muitas vezes as pessoas só não os expõem da mesma maneira que eu.
É difícil aceitar que os outros não ajam como você agiria em determinadas situações. Mas as pessoas são diferentes... e isso é preciso entender. Ouviu, coração? ENTENDER. ACEITAR. E seguir em frente. Porque 'aos trancos e barrancos, lá vou eu, e sou feliz e agradeço, por tudo o que Deus me deu.'
Jesus disse: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos." (João, 15:12-13.)
Eu seria capaz de dar a minha vida por muitos amigos-irmãos que eu carrego em meu coração. Mas muitas vezes a recíproca não é verdadeira. Vááárias daquelas pessoas pelas quais você daria sua vida, não o fariam por você. E como isso é triste de se constatar.
Isso faz eu me sentir uma burra... uma idiota. Por que ser tão 'boazinha' e tão passional?
Teve um período da minha vida que até de "Madre Teresa de Calcutá" me chamavam... na época, disseram que era porque eu era 'boazinha demais' com tudo e com todos. E nem depois desse comentário, eu reagi. Nem depois de me sentir ironizada, eu explodi. Não consigo. Nunca consegui. É fato que sempre que algo assim acontece, eu guardo pra mim...e lá no fundo, meu coração está implodindo. Mas não xingo, não bato, não brigo com quem quer que seja. Pra muitos isso pode ser uma qualidade incomparável. Pra mim, às vezes parece mais um defeito incorrigível.
Sofrer em silêncio. Acho que isso foi um escudo que, ao longo do tempo, principalmente na infância, eu fui construindo ao meu redor.
Mas desse jeito, guardando pra mim as lamentações, as dores, as tristezas, tem uma hora que tudo transborda e aí é difícil de controlar, de entender, de lidar.
Agora eu queria alguém que me abraçasse por inteiro... corpo, alma, coração.
que me envolvesse em seus braços e fizesse as aflições e as frustrações se esvaírem...
que secasse as minhas lágrimas e as transformasse em sorrisos, em lembranças de bem-querer, em bons sentimentos.
Queria ser capaz de causar em alguém esse medo louco de perder, que eu sinto por algumas pessoas. Medo de perdê-las. Medo de que elas enjoem de mim, de vez, e saiam da minha vida. Queria que alguém sentisse isso por mim. Medo de me perder. Pra que, dessa forma, pudessem entender, o POR QUE desse meu jeito 'carinhoso demais', 'preocupado demais', 'amoroso demais', 'grudento demais'.. demais e demais...
O que eu quero, na verdade, é parar de sentir esse medo. É captar uma sintonia de que há sim, uma via de mão dupla nessas relações. Que a preocupação deles por mim existe, sim. Que o amor existe, sim. Que o cuidado e o carinho, existem sim. Mas que muitas vezes as pessoas só não os expõem da mesma maneira que eu.
É difícil aceitar que os outros não ajam como você agiria em determinadas situações. Mas as pessoas são diferentes... e isso é preciso entender. Ouviu, coração? ENTENDER. ACEITAR. E seguir em frente. Porque 'aos trancos e barrancos, lá vou eu, e sou feliz e agradeço, por tudo o que Deus me deu.'
“E me perdoa o excesso. De palavras, de choro, de sentimento. É que eu transbordo mesmo. Em tudo. Em todos. Meu barco furou quando nasci então tive que aprender a navegar em águas profundas. E fiquei densa, indo sempre ao fundo de mim, de você, de tudo que me toca." - (Autor Desconhecido).
> Realmente, essa sou EU.